LUPUS ERITEMASO SISTEMICO DE INICIO TARDIO: RELATO DE CASO

LUPUS ERITEMASO SISTEMICO DE INICIO TARDIO: RELATO DE CASO

S166 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 1):S139–S207 geralmente é negativo.Pode haver ainda, diminuic¸ão do complemento sérico C3 e antic...

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S166

r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 1):S139–S207

geralmente é negativo.Pode haver ainda, diminuic¸ão do complemento sérico C3 e anticorpos anti-Leishmania > 1/80 positivos em todos os pacientes com leishmaniose visceral. Portanto, deve-se investigar Leishmaniose visceral em pacientes com suspeita diagnóstica de LES, principalmente nas áreas endêmicas, em virtude da similaridade clínica e laboratorial entre as duas doenc¸as, inclusive com aparecimento de autoanticorpos. Paciente acima relatado, com diagnóstico de Lupus Eritematoso Sistêmico, em associac¸ão com Leishmaniose Visceral. Segue em acompanhamento ambulatorial.

refer ê ncias

1. Belic A, Pejin D, Stefanovic N, Spasojevic J, Durkovic D. Hematologic characteristics of leishmaniasis. Med Pregl. 2000;53:89–91. 2. Sato EI. Lúpus Eritematoso Sistêmico. In: Prado FC. Atualizac¸ão Terapêutica 2001. São Paulo: Artes Médicas. 2001. p. 1382-7. 3. Voulgarelis M, Volgari PV, Serelis J, Drosos AA, Skopouli FN. Visceral Leishmaniasis resembling Systemic Lupus Erythematosus. Clin Rheumatol. 2003;22:452–5. 4. Argov S, Jaffe CL, Krupp M, Slor H, Shoenfeld Y. Autoantibody production by patients infected with Leishmania. Clin Exp Immunol. 1989;76:190–7. 5. Ossadron A, Bompane D, Alessandri C, Marocchi E, Conti F, Vaesini G. Leshmania in systemic lúpus erythematosus mimicking na exacerbation. Cli Exp Rheumatol. 2006;24:186–90.

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2017.07.167 PO275 LUPUS ERITEMASO SISTEMICO DE INICIO TARDIO: RELATO DE CASO N.D. Linhares, T.A. Rodrigues, F.B. Franco, D.C.M. Sousa, P.P.M.G. Sa, A.C. Ximenes, M. Pimenta, F.M.G.P. Oliveira, E.F. Taveira

Discussão: O LES de início tardio já foi considerado uma doenc¸a de curso benigno e com menor diferenc¸a de prevalência entre os sexos, em estudos mais recentes a menor diferenc¸a de prevalência entre os sexos é confirmada com 4,4 mulheres para cada homem, porem estes estudos mostram que paciente com LES tardio têm menor sobrevida, devido comorbidades freqüentes da faixa etária. Os pacientes idosos apresentam frequentemente fraqueza muscular, poliartrite e emagrecimento, condic¸ões sugestivas de doenc¸a neoplásica. As manifestac¸ões mucocutâneas, são menos frequentes no LES tardio e quando há manifestac¸ões renais elas são mais deletérias em pacientes idosos. No tratamento esta indicado antimaláricos, corticosteroides e imunossupressores. Dessa forma o LES de inicio tardio não se mostra benigno, indicando menor sobrevida e exigindo considerac¸ão especial para este diagnóstico no sentido de evitar atrasos na instituic¸ão da terapêutica.

refer ê ncias

1. Takayasu V, Bonfa ESDO, Levy Neto M, Kumeda C, Daud RM, Cossermelli W. Lupus eritematoso sistemico no idoso: caracteristicas clinicas e laboratoriais. Rev Hosp Clin Fac Med Univ São Paulo. 1992;47:6–9. 2. Meinao IM, Sato EI. Lúpus eritematoso sistêmico de início tardio/Late onset systemic lupus erythematosus. Einstein. 2008;6 Supl 1:S40–7. 3. Naranjo LAG, Góme LAR. Artículo de revisión: Lupus eritematoso sistémico de inicio tardio. Rev Colomb Reumatol. 2008;15:168–85. 4. Silva CG, Pereira MVC, Revelo MP, Bambirra EA. Nefropatia lúpica em idosos: análise de sete casos. J Bras Nefrol. 1994;16:235–8. 5. Cecin HÁ, Ximenes AC. Tratado Brasileiro de Reumatologia. 1 ed. Athenu. 2015.

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2017.07.168 PO276

Hospital Geral de Goiânia - Hospital Alberto Rassi (HGG), Goiânia, GO, Brasil Introduc¸ão: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doenc¸a autoimune multissistêmica que afeta tipicamente mulheres em idade fértil. O surgimento depois dos 50 anos define LES de início tardio, com prevalência de 26%. Há uma reduc¸ão na proporc¸ão de acometimento entre os sexos no LES tardio. Após diagnóstico o tratamento instituído é o mesmo para LES em paciente jovens e a sobrevida em pacientes com LES tardio é menor em decorrência de comorbidades frequentes da faixa etária. Descric¸ão do caso: Mulher, 68anos, previamente hígida, com queixa de poliartralgia, astenia, febre e perda de peso cujos exames laboratoriais apresentavam anemia, linfopenia e plaquetopenia. Exames realizados devido suspeita neoplasiaendoscopia digestiva alta, colonoscopia, tomografias de tórax e abdome e mielograma- estavam normais. Demais exames mostravam coombs direto positivo, DHL aumentado, FAN 1/1280 nuclear homogêneo e anti-DNA 1/40. Com dados clínicos e laboratoriais assumimos o caso como LES de inicio tardio iniciando uso de antimaláricos e corticosteroides com boa resposta clínica e laboratorial.

LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO BOLHOSO: RELATO DE CASO E.L. Pochmann, B.C. Siegert, G.B. Schreiber, I.V. Lamb, M. Rocha, N. Garcia Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul, RS, Brasil Palavras-chave: Lupus Eritematoso Sistemico; Lupus bolhoso. Introduc¸ão: O lúpus eritematoso sistêmico (LES)é uma manifestac¸ão subepidérmica que apresenta vários subtipos dentre eles um subtipo raro conhecido como lúpus eritematoso sistêmico bolhoso (LESB), no qual a ocorrência bastante incomum na infância e adolescência. O LES bolhoso é doenc¸a auto-imune que possui características clínicas e imunopatológicas distintas. As lesões ocorrem, preferencialmente, no tronco e na região supraclavicular, podendo acometer mucosas, sobretudo boca e faringe. Pequenas bolhas na borda do vermelhão do lábio são vistas em 30% dos casos. Em alguns casos a evoluc¸ão com hiperpigmentac¸ão residual e, ocasionalmente, evoluem com formac¸ão de cicatrizes ou milium.