PREDITORES DE MORTALIDADE EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE EM USO DE BIOLÓGICOS

PREDITORES DE MORTALIDADE EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE EM USO DE BIOLÓGICOS

S382 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 1):S379–S383 1. Barrett AD, Teuwen DE. Yellow fever vaccine. Curr Opin Immunol. 2009;21:308–13. 2...

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r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 1):S379–S383

1. Barrett AD, Teuwen DE. Yellow fever vaccine. Curr Opin Immunol. 2009;21:308–13. 2. Campi-Azevedo AC, de Araújo-Porto LP, Luiza-Silva M, Batista MA, Martins MA, Sathler-Avelar R, et al. 17DD and 17D-213/77 yellow fever substrains trigger abalanced cytokine profile in primary vaccinated children. PLoS One. 2012;7:e49828. 3. Collaborative Group for Studies with Yellow Fever Vaccine. Randomized, double-blind, multicenter study of the immunogenicity and reactogenicity of 17DD and WHO 17D-213/77 yellow fever vaccines in children: implications for the Brazilian National Immunization Program. Vaccine. 2007;25:3118–23. 4. Löbermann M1, Borˇso D, Hilgendorf I, Fritzsche C, Zettl UK, Reisinger EC. Immunization in the adult immunocompromised host. Autoimmun Rev. 2012;11:212–8. 5. Oliveira AC, Mota LM, Santos-Neto LL, Simões M, Martins-Filho OA, Tauil PL. Seroconversion in patients with rheumatic diseases treated with immunomodulators or immunosuppressants, who were inadvertently revaccinated against yellow fever. Arthritis Rheumatol. 2015;67:582–3. 6. Mota LM, Oliveira AC, Lima RA, Santos-Neto LL, Tauil PL. Vaccination against yellow fever among patients on immunosuppressors with diagnoses of rheumatic diseases. Rev Soc Bras Med Trop. 2009;42:23–7.

base na terapia assistida e foco na seguranc¸a, racionalizac¸ão do uso e combate ao desperdício. Objetivos: Avaliar a reduc¸ão do volume de imunobiológicos para AR dispensados pelo modelo de terapia assistida em comparac¸ão ao modelo de dispensac¸ão direta do SUS e seu respectivo impacto financeiro. Métodos: Foram incluídos todos os atendimentos no centro responsável pelo modelo de terapia assistida, com medicac¸ão fornecida pelo Ministério da Saúde para pacientes com AR no ano de 2015. Em cada atendimento registrou-se: medicac¸ão, número de frascos, dose prescrita, dose recebida, cancelamentos, faltas e estimativa de frascos recebidos pelo sistema de dispensac¸ão direta. O valor financeiro foi calculado de acordo com o valor de aquisic¸ão pelo Ministério da Saúde para cada imunobiológico em 2015. Resultados: Foram realizados 3784 atendimentos para pacientes com AR em 2015 pelo modelo de terapia assistida. Deixaram de ser utilizados 1946 (19,5%) frascos de um volume total prescrito de todas as medicac¸ões de 10000 frascos, reduzindo as despesas em R$ 866.285,27 (17,7%). Conclusão: O modelo de terapia assistida reduz consideravelmente o volume de frascos dispensados comparado ao modelo de dispensac¸ão direta trazendo uma relevante reduc¸ão de despesas ao SUS.

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2017.07.537

refer ê ncias

refer ê ncias

TL5 MODELO DE TERAPIA ASSISTIDA NA DISPENSAC¸ÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS PARA ARTRITE REUMATOIDE NO SUS REDUZ DESPESAS PELO USO RACIONAL DOS RECURSOS J.C.B. Moraes a , C.G.S. Saad a , A.C.M. Ribeiro a , F.H.C. Souza a , K.R. Bonfiglioli a , M.G. Waisberg a , R. Miossi a , E. Bonfa a , V. Teich b a

Disciplina de Reumatologia, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (FMUSP), São Paulo, SP, Brasil b Ensino Superior em Negócios, Direito e Engenharia (INSPER), São Paulo, SP, Brasil Palavras-chave: Artrite reumatoide; Imunobiológicos; Reduc¸ão de despesas Introduc¸ão: A incorporac¸ão dos imunobiológicos para tratamento da Artrite Reumatoide (AR) no Sistema Único de Saúde (SUS) foi um avanc¸o significativo. Essas medicac¸ões colaboraram para mudar o curso da doenc¸a em pacientes refratários ao tratamento tradicional. Entretanto, o acesso aos imunobiológicos passou a consumir parte considerável do orc¸amento do SUS pelo aumento progressivo do volume de dispensac¸ões. O modelo do SUS inclui a dispensac¸ão direta dos imunobiológicos, que são injetáveis e termolábeis, aos pacientes fragilizando a cadeia de armazenamento e transporte das medicac¸ões e deixando uma lacuna importante na seguranc¸a da aplicac¸ão. Como o sistema atual não parecia o ideal, foi criado em 2007 um modelo de manejo de imunobiológicos com

1. Mota LMH, Cruz BA, Brenol CV, Pereira IA, Rezende-Fronza LS, Bertolo MB, et al. Consenso 2012 da Sociedade Brasileira de Reumatologia para o tratamento da artrite reumatoide. Rev Bras Reumatol. 2012;52:135–74. 2. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n◦ 996, 30 de setembro de 2015. Secretaria de Atenc¸ão à Saúde, Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Artrite Reumatoide. Available at: http://conitec.gov.br/images/Protocolos/pcdt ArtriteReumatoide 2015.pdf. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Portal da Saúde, Contratos realizados pelo Ministério da Saúde. Available at: http:// portalsaude.saude.gov.br/index.php?option=com content& view=article&id=6749[Access 4 June 2017].

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2017.07.538 TL6 PREDITORES DE MORTALIDADE EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE EM USO DE BIOLÓGICOS D.C. Rosário, C.N. Bulhões, N.E. Aikawa, R. Toledo, A.C.M. Ribeiro, J.C.B. Moraes, K.R. Bonfiglioli, C.G.S. Saad, C.A. Silva, E. Bonfá Servic¸o de Reumatologia, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (FMUSP), São Paulo, SP, Brasil Palavras-chave: Artrite reumatoide; Mortalidade; Biológico Introduc¸ão: Diversos estudos avaliaram fatores de risco para mortalidade em artrite reumatoide (AR), porém não há

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dados quanto a esses preditores em pacientes que estejam em terapia biológica; a dificuldade na determinac¸ão desses ocorre por diversas variáveis de confusão. Objetivo: Identificar preditores clínicos e laboratoriais de mortalidade em pacientes com AR, antes do início da terapia biológica, anulando variáveis confundidoras. Método: Estudo observacional, retrospectivo, incluindo pacientes com AR, do centro de terapia biológica, de 2007 a 2016. Foram revisados prontuários eletrônicos para identificar os óbitos no período do estudo. O grupo controle foi pareado para sexo, idade, biológico e seu tempo de uso. Dados clínico-laboratoriais, demográficos, comorbidades e tratamento adjuvante foram avaliados no início do último biológico e na consulta pré-óbito. Resultados: Ocorreram 22 óbitos em pacientes com AR. O grupo óbito e controle foram comparáveis quanto à idade (57 vs. 57 anos, p = 0.34) e sexo masculino (27% vs. 27%, p = 1.0). Quanto às comorbidades, o grupo óbito apresentou maior frequência de doenc¸a renal crônica (DRC) (18% vs. 2%, p = 0.041) e tendência a maior frequência de osteoporose (59% vs. 33%, p = 0.062). Na primeira dose do último biológico no grupo óbito, 17 (77%) pacientes usavam prednisona, 12 (55%), metotrexato, 7 (32%), leflunomida e 2 (1%), sulfassalazina. A média do DAS28 foi 4.75 (1.95-7.14). Quinze (68%) pacientes necessitaram de pelo menos uma troca para outro agente anti-TNF e o número médio de biológicos foi 2 (1-5). Comparando

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grupo controle com grupo óbito, este apresentou uma escala analógica visual (VAS) maior de acordo com a avaliac¸ão global do paciente para a gravidade da doenc¸a (7 vs. 8, p = 0,025). Conclusão: O desenho deste estudo foi realizado com rigoroso controle de fatores de confusão, identificando osteoporose (em uma populac¸ão não-idosa) e DRC como mais importantes preditores de mortalidade em AR usando terapia biológica, em cenário real.

refer ê ncias

1. Richter A, Listing J, Schneider M, Klopsch T, Kapelle A, Kaufmann J, et al. Impact of treatment with biologic DMARDs on the risk of sepsis or mortality after serious infection in patients with rheumatoid arthritis. Ann Rheum Dis. 2016;75:1667–73. 2. Listing J, Kekow J, Manger B, Burmester GR, Pattloch D, Zink A, et al. Mortality in rheumatoid arthritis: the impact of disease activity, treatment with glucocorticoids, TNF␣ inhibitors and rituximab. Ann Rheum Dis. 2015;74:415–21. 3. Thyagarajan V, Norman H, Alexander KA, Napalkov P, Enger C. Risk of mortality, fatal infection, and fatal malignancy related to use of anti-tumor necrosis factor-␣ biologics by rheumatoid arthritis patients. Semin Arthritis Rheum. 2012;42:223–33.

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2017.07.539