FÍSTULA NEFROCOLÔNICA PÓS‐RADIABLAÇÃO DE TUMOR RENAL: RELATO DE CASO

FÍSTULA NEFROCOLÔNICA PÓS‐RADIABLAÇÃO DE TUMOR RENAL: RELATO DE CASO

j coloproctol (rio j). 2 0 1 7;3 7(S 1):73–176 podem ser benignos ou malignos. Dentre os tumores congênitos destaca-se a prevalência dos tumores císt...

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j coloproctol (rio j). 2 0 1 7;3 7(S 1):73–176

podem ser benignos ou malignos. Dentre os tumores congênitos destaca-se a prevalência dos tumores císticos, que são benignos. Dentre os malignos, os mais comuns são os cordomas. Os sintomas geralmente são frustros e vagos. A tomografia computadorizada, assim como a RNM, é o exame diagnóstico, em detrimento da biópsia, que não deve ser feita, à excec¸ão de pacientes que não são candidatos a cirurgia e poderiam fazer quimioterapia ou radioterapia paliativas. Todos os tumores retrorretais devem ser ressecados quando possível, ainda que assintomáticos. Conclusão: A paciente do caso era assintomática ao diagnóstico, feito devido a exames de rotina ginecológica e com auxílio de RNM. O cisto teratoide tem como tratamento indicado a ressecc¸ão cirúrgica. https://doi.org/10.1016/j.jcol.2017.09.215 P-215 FÍSTULA URETRORRETAL IATROGÊNICA APÓS ACIDENTE DE SONDAGEM: RELATO DE CASO Andre Araújo de Medeiros Silva, Fabio Calandrini Rodrigues, Samara Naser, Natasha Caldas, Nimer Ratib Medrei Hospital da Região Leste (HRL), Brasília, DF, Brasil Introduc¸ão: Fístula uretrorretal é uma condic¸ão potencialmente grave e de difícil tratamento. Cerca de 60% dos casos decorrem de lesões iatrogênicas provocadas durante procedimento cirúrgicos, são raros aqueles decorrentes de trauma genitourinário. A ocorrência dessa complicac¸ão está relacionada com morbidade aumentada, maior tempo de internac¸ão hospitalar e aumento dos custos relacionados à assistência e impacta na qualidade de vida do paciente. Relato de caso: Paciente masculino de 67 anos, submetido a sondagem vesical após trauma por atropelamento que resultou em fratura de fêmur, fixada pela equipe de ortopedia durante a internac¸ão. No pós-operatório, observou-se hematúria macroscópica pela sonda. Foi feita tomografia computadorizada de abdômen e pelve com contraste. Durante o exame do paciente, foi feito toque retal, com palpac¸ão da ponta da sonda através do reto. O resultado da tomografia confirmou o trajeto da sonda vesical em direc¸ão ao reto, com perfurac¸ão dele. O paciente foi submetido a colostomia, cistostomia e sondagem vesical uretral transoperatória, ocorreu resoluc¸ão espontânea da fístula após cerca de 20 dias. Discussão: A ocorrência dessa complicac¸ão está relacionada com morbidade aumentada, maior tempo de internac¸ão hospitalar e aumento dos custos relacionados à assistência e impacta na qualidade de vida do paciente. Conclusão: A fístula uretrorretal iatrogênica por trauma durante sondagem vesical é uma condic¸ão incomum. O tratemento com cistostomia e colostomia feito de forma precoce apresentou bom resultado na resoluc¸ão do caso. https://doi.org/10.1016/j.jcol.2017.09.216

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P-216 FÍSTULA NEFROCOLÔNICA PÓS-RADIABLAC¸ÃO DE TUMOR RENAL: RELATO DE CASO Mariane Christina Savio, André Torres, Omar Loyola, Luiz Bettini, Valéria Santos, Leonardo Andriguetto, Renato Valmassoni Pinho Hospital Nossa Senhora das Grac¸as, Curitiba, PR, Brasil Introduc¸ão: Procedimentos minimamente invasivos para o tratamento de massas renais têm sido cada vez mais indicados, principalmente a pacientes com alto risco cirúrgico ou aqueles que se beneficiam da preservac¸ão do parênquima renal (como é o caso dos pacientes com rim único). Relato de caso: Paciente masculino, 72 anos, assintomático, com histórico de neoplasia renal a direita havia 15 anos, tratada com nefrectomia, teve diagnóstico por ressonância magnética de massa renal localizada entre o terc¸o médio e inferior do rim esquerdo, media 18,5 x 15 mm, sugestiva de tumor de células renais. Foi indicada então a radioablac¸ão do nódulo renal. O procedimento ocorreu sem intercorrências e o paciente recebeu alta hospitalar no primeiro dia de pós-operatório. evoluiu no 10◦ dia de pós-operatório com dor lombar e pneumatúria persistentes. Foi readmitido para internamento hospitalar no 50◦ dia de PO da radioablac¸ão com quadro de pneumatúria e fecalúria, associado a picos febris. Tomografia de abdômen evidenciou fístula entre o cólon esquerdo e o cálice renal médio esquerdo (em local de retrac¸ão do parênquima, referente a procedimento prévio). Feita então colonoscopia e clipagem de orifício fistuloso, porém sem sucesso. Optou-se então por colectomia parcial videolaparoscópica, associada a implante de cateter duplo J. Paciente apresentou boa evoluc¸ão pós-operatória, melhoria dos sintomas e recebeu alta no quinto dia de pós-operatório. Discussão: A radioablac¸ão foi introduzida recentemente como ferramenta para destruic¸ão de tumores localizados, principalmente renais e hepáticos. Esse procedimento tem poucas complicac¸ões descritas, é pouco invasivo e tem recuperac¸ão rápida. Porém, mesmo guiado por tomografia e em mãos experientes, pode gerar complicac¸ões indesejadas. Apesar de raras, as fístulas nefrocolônicas são as mais comuns entre comunicac¸ões anômalas entre o trato gastrointestinal e a via excretora. Também já foram descritas fístula renoduodenais pós-radioablac¸ão de neoplasia renal. Após o procedimento deve-se ter alto nível de suspeic¸ão para que o diagnóstico de tais complicac¸ões não seja retardado. https://doi.org/10.1016/j.jcol.2017.09.217 P-217 HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA DEVIDO A RETITE ACTÍNICA: RELATO DE CASO Mariane Christina Savio, João Rafael Ruggeri, Jacqueline Bernardin, Micheli Fortunato Domingos, André Torres,