PAPEL DOS PROBIÓTICOS NOS SINTOMAS GASTRINTESTINAIS E NO SISTEMA IMUNOLÓGICO EM PACIENTES COM ESCLEROSE SISTÊMICA

PAPEL DOS PROBIÓTICOS NOS SINTOMAS GASTRINTESTINAIS E NO SISTEMA IMUNOLÓGICO EM PACIENTES COM ESCLEROSE SISTÊMICA

S390 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 1):S388–S390 3. Vatansever F, Hamblin M. Far infrared radiation (FIR): its biological effects and...

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S390

r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 1):S388–S390

3. Vatansever F, Hamblin M. Far infrared radiation (FIR): its biological effects and medical applications. Photonics Lasers Med. 2012;4:255–66. 4. Ko GD, Berbrayer D. Effect of ceramic-impregnated “thermoflow” gloves on patients with Raynaud’s syndrome: randomized, placebo-controlled study. Altern Med Rev. 2002;7:328–35.

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2017.07.549 TL14 PAPEL DOS PROBIÓTICOS NOS SINTOMAS GASTRINTESTINAIS E NO SISTEMA IMUNOLÓGICO EM PACIENTES COM ESCLEROSE SISTÊMICA M.A. Arismendi, M.T. Almeida, C. Kayser Escola Paulista de Medicina (EPM), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, SP, Brasil Palavras-chave: Esclerose sistêmica; Probiótico; Imunidade Introduc¸ão: A Esclerose Sistêmica (ES) é uma doenc¸a reumática autoimune que afeta o trato gastrintestinal (TGI), pele, pulmão, corac¸ão e rins. Alterac¸ões no balanc¸o nas células Th1/Th2, nos níveis de células T reguladoras (Treg) e Th17, e alterac¸ões na microbiota intestinal podem estimular a resposta inflamatória e resultar em dano do epitélio intestinal. O uso de probióticos, seja para modular o microbioma ou a resposta imune, pode ser uma opc¸ão terapêutica de tratamento em doenc¸as autoimunes. Objetivos: Avaliar a eficácia dos probióticos sobre os sintomas do TGI, e resposta imune mediante avaliac¸ão dos níveis de IgA, células Treg e níveis de células T auxiliadoras com perfil Th1, Th2 e Th17 em pacientes com ES. Métodos: Ensaio clínico randomizado, placebo-controlado e duplo-cego, com 73 pacientes com ES randomizados para receberem probiótico (109 UFC de Lactobacillus paracasei, rhamnosus, acidophillus e Bifidobacterium lactis) (n = 37) ou placebo (n = 36) por 8 semanas. O endpoint primário

foi queixas do TGI avaliadas por questionário específico. Avaliac¸ão clínica, questionário de envolvimento do TGI (UCLA SCTC GIT 2.0), questionário de avaliac¸ão de saúde em esclerodermia (SHAQ), recordatório alimentar e avaliac¸ão laboratorial foram realizadas no baseline (T0), semana 4 (T1) e 8 (T2). A proporc¸ão das subpopulac¸ões de linfócitos Th1 (CD3+CD8IFN-␥+), Th2 (CD3+CD8-IL4+), Th17 (CD3+CD8-IL17+) e células Treg foram avaliadas por citometria de fluxo. Resultados: Após 8 semanas, houve queda significativa de células CD3+CD8-IL4+ e CD3+CD8-IL17+ no grupo probiótico em comparac¸ão ao grupo placebo (p = 0,038; p = 0,04, respectivamente). Não houve diferenc¸a significativa na comparac¸ão do questionário UCLA, SHAQ, consumo alimentar e IgA entre os grupos avaliados. Conclusão: No presente estudo observamos que o consumo de probióticos levou a reduc¸ão de células CD3+CD8-IL4+ e CD3+CD8-IL17+ em comparac¸ão ao grupo placebo, sugerindo um efeito imunomodulador em pacientes com ES. Tais achados podem ter relevância em novas estratégias para o tratamento desta doenc¸a.

refer ê ncias

1. Isolauri E, Sütas Y, Kankaanpää P, Arvilommi H, Salminen S. Probiotics: effects on immunity. Am J Clin Nutr. 2001;73 2 Suppl, 444S-50S. 2. Baraut J, Michel L, Verrecchia F, Farge D. Relationship between cytokine profiles and clinical outcomes in patients with systemic sclerosis. Autoimmun Rev. 2010;10:65–73. 3. Sharma R, Kapila R, Dass G, Kapila S. Improvement in Th1/Th2 immune homeostasis, antioxidative status and resistance to pathogenic E. coli on consumption of probiotic Lactobacillus rhamnosus fermented milk in aging mice. Age (Dordr). 2014;36:9686. 4. Shukla A, Gaur P, Aggarwal A. Effect of probiotics on clinical and immune parameters in enthesitisrelated arthritis category of juvenile idiopathic arthritis. Clin Exp Immunol. 2016;185:301–8.

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2017.07.550