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j coloproctol (rio j). 2 0 1 7;3 7(S 1):1–50
TL12-115 UM ANO DE USO DO ULTRASSOM ANORRETAL TRIDIMENSIONAL NA AVALIAC¸ÃO DE AFECC¸ÕES ANORRETAIS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO. EXPERIÊNCIA INICIAL Yvanna Lopes Carvalhal, Graziela Olívia da Silva Fernandes, João Batista Pinheiro Barreto, Rosilma Gorete Lima Barreto, Maura Tarciany Coutinho Cajazeiras de Oliveira, Nikolay Coelho Mota, Débora Pinheiro de Andrade Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA), São Luís, MA, Brasil Introduc¸ão: A ultrassonografia anorretal tridimensional é uma ferramenta diagnóstica de muita relevância para avaliac¸ão das afecc¸ões anorretais nos tempos atuais, o acesso a novas tecnologias é importante para formac¸ão de novos profissionais. Objetivo: Demonstrar a experiência do Hospital Universitário Presidente Dutra com a ultrassonografia tridimensional anorretal de janeiro de 2016 a junho de 2017.
Método: Trabalho retrospectivo, observacional, foram feitos de janeiro de 2016 a junho de 2017 225 exames de ultrassonografia endorretal no modo de canal anal e reto. Foi usado o aparelho de ultrassonografia tridimensional endorretal. Resultados: Foram diagnosticadas 194 afecc¸ões, homens 95 (48,96%) e 99 mulheres (51,04%). A média dos pacientes avaliados foi de 45,2 anos para mulheres e 47,1 para homens. Foram diagnosticadas 12 afecc¸ões anorretais, as mais prevalentes foram: fístula anal (53%); tumor de reto (10,3%); lesão esfincteriana (9,7%) e tumor de canal anal (6,7%). As fístulas transesfinctéricas são as mais prevalentes, totalizaram 73 casos (70,8%). Dessas 56,1% são posteriores e 43,8% anteriores. As interesfinctéricas ocupam o segundo lugar com 18,4% dos casos, seguidas pelas fístulas frustras (5,8%) e extraesfinctéricas (2,9%). A média de comprometimento esfincteriano foi de 42,73%, observaram-se variáveis de 13% a 100%. Conclusão: A ultrassonografia anorretal possibilita a avaliac¸ão de diversas afecc¸ões anorretais, permitindo diagnósticos mais concisos, possibilita tratar de forma mais adequada os pacientes que recorrem ao servic¸o de coloproctologia do HU-UFMA. https://doi.org/10.1016/j.jcol.2017.09.414