BARICITINIBE VS. PBO E ADALIMUMABE NA ARTRITE REUMATOIDE MOD A GRAVE ‐ RESULTADOS DO RA‐BEAM

BARICITINIBE VS. PBO E ADALIMUMABE NA ARTRITE REUMATOIDE MOD A GRAVE ‐ RESULTADOS DO RA‐BEAM

S380 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 1):S379–S383 TL2 AVALIAC¸ÃO DE CUSTO EFETIVIDADE DO USO DE ANTI TNF COMPARADO AS DROGAS ANTIREUMÁ...

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r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 1):S379–S383

TL2 AVALIAC¸ÃO DE CUSTO EFETIVIDADE DO USO DE ANTI TNF COMPARADO AS DROGAS ANTIREUMÁTICAS MODIFICADORAS DA ARTRITE REUMATOIDE NO EVENTO ISQUÊMICO CORONARIANO AGUDO R.K.S. Gomes a,b , J.Y.K. Viscondi c , M.C.R. Nobre d a

Centro de Especialidades do Município de Blumenau, Blumenau, SC, Brasil b Centro de Especialidades do Município de Brusque, Brusque, SC, Brasil c Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (FMUSP), São Paulo, SP, Brasil d Unidade de Epidemiologia Clínica, Instituto do Corac¸ão, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina. Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), São Paulo, SP, Brasil Palavras-chave: Artrite reumatoide; Infarto agudo do miocárdio; Custo efetividade Introduc¸ão: A artrite reumatoide (AR) está associada com aumento de doenc¸a cardiovascular (CV)1,2. A avaliac¸ão de anti-TNF sobre a reduc¸ão do risco de infarto agudo do miocárdio (IAM) e óbito de causa (CV) tem demonstrado resultados promissores. Objetivo: Realizar a avaliac¸ão de custo efetividade de anti-TNF versus Dmards para evitar um caso novo de morbidade e óbito cardiovascular na AR. Métodos: Foi realizada uma análise de custo efetividade (ACE) através do modelo de Markov com ciclo de transic¸ão de 6 meses e horizonte temporal de 30 anos sob perspectiva do sistema público de saúde do Brasil mensurado através da razão de custo efetividade incremental (RCEI). Custo em reais no ano de 2015 e efetividade em evitar um caso novo de doenc¸a coronariana isquêmica aguda e óbito CV. Resultados: A efetividade para doenc¸a arterial coronariana foi de 2,69 e consequente RCEI de 30.527.502,27, enquanto para óbito CV a efetividade foi de 1,33 casos evitados e uma RCEI de 61.634.231,69 reais. A análise univariada identificou que o parâmetro mais impactante na RCEI de ambos os desfechos foi o medicamento anti TNF. A análise de sensibilidade estabelece que para atingir o valor de disposic¸ão a pagar por semestre para evitar um IAM, o custo médio do anti TNF deveria ser de R$ 1.337,47 reais ou diferenc¸a de incidência entre as estratégias de 0,032. Ainda, para evitar um óbito CV o custo médio deveria ser de R$ 954,22 ou diferenc¸a de 0,071. Conclusão: A análise econômica de custo efetividade na AR para desfecho CV quando comparada a estratégia de tratamento medicamentoso de anti TNF em relac¸ão a estratégia dominante com Dmards após os 6 primeiros meses de exposic¸ão aos medicamentos apontam para uma relac¸ão desfavorável, ultrapassando o valor de disposic¸ão a pagar recomendado pelo Ministério da Saúde do Brasil no ano de 2014.

refer ê ncias

1. Symmons DP, Gabriel SE. Epidemiology of CVD in rheumatic disease, with a focus on RA and SLE. Nat Rev Rheumatol. 2011;7:399–408. 2. Bergström U, Jacobsson LT, Turesson C. Cardiovascular morbidity and mortality remain similar in two cohorts of patients with long-standing rheumatoid arthritis seen in 1978 and 1995 in Malmö, Sweden. Rheumatology (Oxford). 2009;48:1600–5. 3. Dixon WG, Watson KD, Lunt M, Hyrich KL, British Society for Rheumatology Biologics Register Control Centre Consortium. Reduction in the incidence of myocardial infarction in patients with rheumatoid arthritis who respond to anti-tumor necrosis factor alpha therapy: results from the British Society for Rheumatology Biologics Register. Arthritis Rheum. 2007;56:2905–12.

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2017.07.535 TL3 BARICITINIBE VS. PBO E ADALIMUMABE NA ARTRITE REUMATOIDE MOD A GRAVE RESULTADOS DO RA-BEAM P.C. Taylor a , M. Krogulec b , A. Dudek c , J. Dudler d , E. Drescher e , R. Cseuz f , R. Kausiene g , D. Andersone h , D. Unikiene i , J.S. Burson j , R.B. Alonso k , Z. Dvoˇrák l , A. Ghizdavescu m , I. Irto n , E. Larsson o , N. Bello p , J. Barry q , F. Durand r , T. Holzkämper s , S. Otawa t , S. de Bono q , E.C. Keystone u , A. Rubbert-Roth v , B. Combe w , I. De La Torre p , L.F. Gonc¸alves x a Nuffield Department of Orthopaedics, Rheumatology and Musculoskeletal Sciences, Kennedy Institute of Rheumatology, University of Oxford, Oxford, Reino Unido b Rheumatology Clinic, MAK-MED c Centrum Medyczne AMED, Varsóvia, Polônia d Hôpital Cantonal, Genève, Suíc¸a e Csolnoky Ferenc Hospital f Revita Clinic g VSI Respublikine Siauliu Ligonine h Pauls Stradins Clinical University Hospital, R¯ıga, Letônia i Dr. Kildos Klinika j Division of Rheumatology, Hospital de Valme, Sevilla, Espanha k Department of Rheumatology, Hospital Universitario Marqués de Valdecilla, IDIVAL, Santander, Cantabria, Espanha l Arthromed m Eli Lilly Romania S.R.L., Romênia n Lilly Hungária, Hungria o Eli Lilly Sweden AB, Suécia p Eli Lilly and Company, Espanha q Lilly UK, Eli Lilly and Company Ltd, Reuno Unido r Lilly France, Franc¸a s Lilly Deutschland GmbH, Alemanha

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Eli Lilly Canada, Canadá The Rebecca MacDonald Centre, Mount Sinai Hospital, University of Toronto, Toronto, Canadá v Klinik I für Innere Medizin, Uniklinik Köln w CHRU Montpellier x Eli Lilly do Brasil, São Paulo, SP, Brasil Palavras-chave: Artrite reumatoide; Baricitinibe

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Introduc¸ão: Baricitinibe (BARI), inibidor oral de JAK1/JAK2, demonstrou resultados promissores em pctes c/ artrite reumatoide ativa (AR). Objetivo: apresentar resultados do estudo RA-BEAM em pacientes c/ AR ativa, moderada a grave e resposta inadequada (RI) ao metotrexate (MTX). Métodos: Pctes foram randomizados 3:3:2 p/ receber placebo (PBO) (depois BARI 4 mg/dia na semana 24), BARI 4 mg/dia ou adalimumabe (ADA) 40 mg a cada 2 semanas. Testes de não-inferioridade e superioridade foram aplicados. O desfecho primário - resposta ACR20 de BARI vs. PBO na semana 12. Resultados: De 1305 pacientes randomizados, 83%, 88% e 87% completaram 52 semanas de seguimento nos grupos PBO, BARI e ADA respectiva/e. As respostas ACR20 na semana 12 de BARI foram maiores vs. PBO. Nas semanas 12 e 24, melhoras significativas foram observadas c/ BARI vs. PBO nos ACR20/50/70, DAS28, CDAI e SDAI baixa atividade de doenc¸a e remissão. BARI foi estatistica/e superior a ADA nos ACR20 e DAS28-CRP na semana 12. Variac¸ões no mTSS nas semanas 24 e 52 foram significativa/e mais baixas p/ BARI vs. PBO. Na semana 24, mais pacientes c/ BARI melhoraram a func¸ão física e queixaram menos dor e fadiga vs. PBO e ADA. Nas semanas 0-24, mais efeitos adversos (EA) surgidos durante o tratamento (TE) ocorreram c/ BARI e ADA vs. PBO (71%, 67%, 60%); EA sérios ocorreram em 5%, 2% e 4%, respectiva/e. Na semana 52, as taxas de TEEAs p/ BARI vs. ADA foram 79% vs. 77% e EA sérios 8% vs. 4%. Infecc¸ões sérias foram semelhantes entre os grupos; 3 eventos cardiovasculares, 3 óbitos (2 BARI, 1 ADA), 1 tuberculose (ADA) e 5 neoplasias (2 BARI, 3 PBO) foram relatados. Conclusões: Em pacientes c/ AR moderada a grave e RI-MTX, a adic¸ão de BARI foi associada a melhora clinica significativa vs. PBO e ADA c/ perfil de seguranc¸a aceitável.

further reading

1. Taylor PC, Keystone EC, van der Heijde D, Weinblatt ME, Del Carmen Morales L, Reyes Gonzaga J, et al. Baricitinib versus Placebo or Adalimumab in Rheumatoid Arthritis. N Engl J Med. 2017;376:652–62.

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2017.07.536

IMUNIDADE VACINAL ANTIAMARÍLICA EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE C.C. Ferreira a , A.C. Campi-Azevedo b , V. Peruhype-Magalhães b , L.C. Freire c , C.P. Albuquerque c , L.F. Muniz a , T.Y. Souza c , A.C.V. Oliveira c , O.A. Martins-Filho b , L.M.H. Mota c a

Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF, Brasil b Fundac¸ão Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Rio De janeiro, RJ, Brasil c Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), Belo Horizonte, MG, Brasil Palavras-chave: Febre amarela; Vacina antiamarílica; Imunos¯ supressao ¯ A febre amarela é uma doenc¸a febril infecciosa Introduc¸ao: endêmica no Brasil. A vacina antiamarílica é contraindicada em indivíduos imunossuprimidos, por ser vacina de vírus vivo atenuado. Existe o risco teórico de reac¸ões adversas graves além de uma resposta protetora insuficiente. Durante períodos epidêmicos de febre amarela, muitos indivíduos com artrite reumatoide (AR) foram revacinados inadvertidamente. Objetivo: Verificar se o tratamento com imunomoduladores específicos exerce impacto diferenciado no perfil da imunidade humoral e celular em indivíduos com artrite reumatoide submetidos inadvertidamente à vacinac¸ão antiamarílica 17DD. Métodos: Coletas de amostra de sangue periférico para análise fenotípica de linfócitos T CD4+ e T CD8+ após 6 dias de cultura na ausência (cultura controle) e na presenc¸a de estímulo vacinal amarílico 17DD (cultura estimulada). Resultados: Um grupo constituído por indivíduos saudáveis previamente vacinados (CN, n = 47) foi incluído como grupo controle. O grupo de estudo foi composto por 144 indivíduos portadores de AR, previamente imunizados com a vacina antiamarílica 17DD, em uso atual de medicamentos modificadores do curso de doenc¸a (MMCD) biológicos (AR-Bio, n = 5), MMCD sintéticos (AR-Sin, n = 84) e terapia combinada de MMCD sintéticos e biológicos (AR-Comb, n = 55). Foi encontrado um aumento da frequência de células T CD4+ naive no grupo AR-Bio tanto na cultura controle quanto estimulada, o que também foi observado no grupo AR-Sin em comparac¸ão ao grupo controle e AR-Comb. Houve um aumento na frequência de células T CD8+ efetoras no grupo AR-Bio, porém a análise dos dois fenótipos de memória (central e efetora) revelou que todos os grupos de pacientes com artrite reumatoide apresentam uma menor frequência de células T CD8+ de Memória Central quando comparado ao grupo controle. ¯ Esses resultados parciais permitem inferir que Conclusao: os pacientes portadores de artrite reumatoide, previamente imunizados com a vacina antiamarílica 17DD, encontram-se desprotegidos contra febre amarela.