POLIARTRITE COM EVOLUÇÃO PARA PERDA VISUAL: RELATO DE CASO

POLIARTRITE COM EVOLUÇÃO PARA PERDA VISUAL: RELATO DE CASO

r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 1):S47–S69 refer ê ncias 1. Brasil. Febre de Chikungunya - manejo clínico 2015. Available from: http:/...

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r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 1):S47–S69

refer ê ncias

1. Brasil. Febre de Chikungunya - manejo clínico 2015. Available from: http://portal.cfm.org.br/index.php?option = com content&view = article&id =25398:2015-03-16-17-58-53&catid = 3. 2. Recomendac¸ões da Sociedade Brasileira de Reumatologia para Diagnóstico e Tratamento da febre Chikungunya, 2017. Available from: http://www.reumatologia.org.br/www/wpcontent/uploads/2017/01/PDF-RECOMENDA%C3%87%C3%95ESCHIKUNGUNYA.pdf.

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2017.06.108 PO104 POLIARTRITE COM EVOLUC¸ÃO PARA PERDA VISUAL: RELATO DE CASO F.S. Fernandes a , G.L. Tres a , L. Rossi a , R.R. Wolkind a , M.F. Ferreira a , M.B. Resmini a , F.T. Diligenti b , A.O. Monticielo a

Conclusão: Descrevemos aqui a inesperada descoberta uveíte sifilítica como causa de perda visual em paciente com poliartrite simétrica. A baixa incidência de quadro articular em portadores de sífilis, assim como a negatividade de marcadores autoimunes, não nos permitiu determinar a etilogia do quadro articular até o momento, sendo muito possível a relac¸ão com o quadro infeccioso.

refer ê ncias

1. Roque R, Vinagre F, Cordeiro I, Gonc¸alves P, Bartolo E, Canas da Silva J, et al. Rheumatic expression of secondary syphilis. Acta Reumatol Port. 2012;37:175–9. 2. Sève P, Kodjikian L, Adélaïde L, Jamilloux Y. Uveitis in adults: What do rheumatologists need to know? Joint Bone Spine. 2015;82:308–14. 3. Bollemeijer JG, Wieringa WG, Missotten TO, Meenken I, ten Dam-van Loon NH, Rothova A, et al. Clinical Manifestations and Outcome of Syphilitic Uveitis. Invest Ophthalmol Vis Sci. 2016;57:404–11.

Servic¸o de Reumatologia, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Porto Alegre, RS, Brasil b Servic¸o de Oftalmologia, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Porto Alegre, RS, Brasil Palavras-chave: Artrite; Sífilis; Uveíte

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2017.06.109

Introduc¸ão: Diferentes etiologias podem ser encontradas para reduc¸ão da acuidade visual em pacientes com poliartrite de etiologia autoimune presumida. Vasculite retiniana e neurite óptica estão entre as mais temidas. Causas infecciosas em pacientes submetidos à imunossupressão também devem ser lembradas. Descric¸ão do caso: Paciente feminina, 56 anos de idade, branca, solteira, sexualmente ativa, com poliartrite de mãos e punhos e provas inflamatórias elevadas com cerca de três meses de evoluc¸ão, sem outras manifestac¸ões clínicas associadas. Investigac¸ão inicial não identificou etiologia para manifestac¸ões articulares. Dentre exames realizados salientam-se hemograma, func¸ão renal, transaminases, fator reumatoide, fator antinuclear, anti peptídeo citrulinado, anti antígeno nuclear extraível, anti DNA dupla hélice, C3, C4, sorologias para hepatite B, C e HIV, todos normais ou não reagentes. Considerada a possibilidade de artrite reumatoide soronegativa inicial, foi instituído tratamento com metotrexato na dose de 10 mg por semana. Após poucas semanas do início da medicac¸ão, a paciente desenvolveu quadro súbito de reduc¸ão de acuidade visual bilateral. Avaliac¸ão oftalmológica externa aventou possibilidade de neurite óptica e indicou pulsoterapia. Reavaliac¸ão durante internac¸ão sugeriu quadro de uveíte posterior bilateral. Sorologias séricas demonstraram IgM e IgG reagentes para citomegalovírus e sífilis. Punc¸ão lombar apresentava proteinorraquia elevada e pleocitose com predomínio mononuclear, assim como VDRL reagente. A paciente negava história de úlceras genitais ou sífilis no passado. Foi submetida então a tratamento para neurosífilis e teve o uso do metotrexato suspenso. Evoluiu com melhora subjetiva e objetiva após início do tratamento.

L.D.A. Valadares a , C.A.M. Da Fonte a , S.M.M. Filho a , M.C.B. Moura a , B.R.P. Melo a , M.L.D.A. Valadares b , N.S.C. Asfora c

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PO105 POLINEUROPATIA DESMIELINIZANTE CRÔNICA APÓS FEBRE CHIKUNGUNYA: RELATO DE CASO

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Hospital Getúlio Vargas, Recife, PE, Brasil Faculdade de Medicina de Olinda (FMO), Olinda, PE, Brasil c Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil Palavras-chave: Chikugunya; poliartrite; polineuropatia b

Introduc¸ão: A Febre Chikungunya (FC) causada por um Alphavírus da família Togaviridae. Constitui um sério problema de saúde pública no mundo, especialmente nos países tropicais, como o Brasil. Apresenta-se sob três fases: fase aguda, a subaguda e a crônica, quando a sintomatologia persiste além dos três meses. Relatos na literatura descrevem também acometimentos atípicos da FC como o dano neurológico objetivo no relato de caso adiante. Descric¸ão do caso: Paciente do sexo feminino 31 anos, apresentou quadro sugestivo com FC em agosto de 2016, confirmado através de critérios clínicos e epidemiológicos. Evoluiu após 5 meses com déficit motor bilateral em membros inferiores progressivo, de forma centrípeta, mais evidente à direita associado a dor, prejudicando a deambulac¸ão e levando a quedas da própria altura. Internada em servic¸o de referência para investigac¸ão em marc¸o de 2017 onde realizou Ressonância Magnética Nuclear de coluna não evidenciando alterac¸ões neurológicas que justifiquem o quadro encontrado. Eletroneuromiografia de membros inferiores com potencias de amplitude globalmente reduzidos, lesão acentuada do nervo fibular direito, com acometimento desmielinizante de