DADOS PRELIMINARES DE BUSCA ATIVA DE SAOS EM GRUPO TERAPÊUTICO DE PACIENTES HIPERTENSOS NOS FUNCIONÁRIOS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA

DADOS PRELIMINARES DE BUSCA ATIVA DE SAOS EM GRUPO TERAPÊUTICO DE PACIENTES HIPERTENSOS NOS FUNCIONÁRIOS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA

Abstracts of XV Brazilian Sleep Congress / Sleep Science 8 (2015) 169–255 e uma apresentava ronco e respiração oral durante a noite. Em relação à aná...

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Abstracts of XV Brazilian Sleep Congress / Sleep Science 8 (2015) 169–255

e uma apresentava ronco e respiração oral durante a noite. Em relação à análise indutiva, não houve diferença estatística significante: HOD¼0,37 e QS¼1,00. Sugere-se a realização de estudos nessa área, com uma amostra mais numerosa, verificando de qual forma esses dados se correlacionam. Conclusão Observou-se alta ocorrência de hábitos orais deletérios em crianças com alteração de linguagem, além de alterações no sono que podem gerar prejuízos ao desenvolvimento do indivíduo.

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total); e pela escala de Epworth, a pontuação média foi de 7,12 (pontuação410 em 13 pacientes, 39,3% do total). Conclusão – Analisando-se os dados, observa-se que se trata de uma população de idade avançada, com múltiplas comorbidades, fatores de risco e em uso de várias medicações. O desafio é manter o seguimento adequado desses pacientes, sabendo contornar as dificuldades impostas pelas restrições do serviço público. http://dx.doi.org/10.1016/j.slsci.2016.02.049

http://dx.doi.org/10.1016/j.slsci.2016.02.048 41977

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CRIANDO UM SERVIÇO DE SONO PARA PACIENTES IDOSOS EM UM SERVIÇO PÚBLICO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE NEURO-SONO DO IAMSPE Israel Soares Pompeu de Sousa Brasil

DADOS PRELIMINARES DE BUSCA ATIVA DE SAOS EM GRUPO TERAPÊUTICO DE PACIENTES HIPERTENSOS NOS FUNCIONÁRIOS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA Ana Paula Manfredi Moreira, Paula Próspero Borelli Bortolleto, Lilla Lea Cruvinel, Marcelo Henrique Reis Caldeira, Rogério Terra do Espirito Santo, Patrícia Asfora Falabella Leme, Edilson Zancanella FACULDADE ESTADUAL DE CAMPINAS E-mail address: [email protected] (A.P.M. Moreira)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E-mail address: [email protected] Resumo Resumo Introdução e objetivos – Há poucos relatos na literatura descrevendo o funcionamento de ambulatórios de sono, suas normas e o perfil de seus pacientes, sobretudo no Brasil, onde os serviços públicos carecem de suporte técnico e financeiro. O objetivo deste trabalho é demonstrar a instalação de um ambulatório de sono e as características clínicodemográficas da população atendida. Métodos – O ambulatório de sono do serviço de neurologia do IAMSPE atendeu seu primeiro paciente em março de 2015. Foi elaborada uma ficha de atendimento para cada paciente, contendo dados clínico-demográficos, anamnese e evolução, descrição do exame físico, além de escalas e questionários. Algumas das medicações prescritas podem ser obtidas na farmácia do próprio hospital; muitas, porém, não são disponíveis no serviço público, o que dificulta, por vezes, o seguimento desses pacientes. Resultados – Foram atendidos, até o mês de agosto de 2015, 33 pacientes, sendo 23 mulheres (69,6% do total de pacientes). A idade média é de 61,63 anos (o mais velho tendo 82 anos); dezesseis pacientes (48,4% do total) já são aposentados. Dentre os diagnósticos encontrados, a insônia é o que predomina (n¼ 20; 60,6%), sendo muitas vezes comórbidva (associada a transtornos de humor e ansiedade em 9 casos); cinco (15,1%) apresentam síndrome das pernas inquietas; e quatro (12,1%) apresentam apnéia do sono. Dezoito (54,5%) pacientes já vinham ou tinham histórico de uso de hipnóticos. Dentre as medicações mais utilizadas, encontram-se zolpidem (n¼ 7; 21,2%), trazodona (n¼7; 21,2%), clonazepam (n¼ 5; 15,1%) e amitriptilina (n¼ 3; 9,0%). Dos pacientes com suspeita de apnéia do sono, o IAH médio foi de 20,98, e apenas um paciente fazia uso de CPAP. O IMC médio dos pacientes é de 27,91 cm; a circunferência cervical média, de 37,89 cm; a circunferência abdominal, de 97,14 cm. Pelo questionário de Berlim, quinze (45,4%) pacientes foram classificados como de alto risco; pelo questionário de Pittsburgh, a pontuação média foi de 10,12 (pontuação45 em 24 pacientes, 72,7% do

A Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é caracterizada por colapsos recorrentes da região faríngea durante o sono, resultando em redução substancial do fluxo aéreo (apneia ou hipopneia). Os eventos respiratórios desencadeiam desordens intermitentes dos gases sanguíneos (hipoxemia e hipercapnia) e podem levar a um a ativação do sistema simpático. Proposta Identificar, dentre os funcionários que participam de um Programa Terapêutico de Controle de Hipertensão Arterial Sistêmica (“Cuide-se”), aqueles portadores de SAOS, e encaminhar para o tratamento adequado, segundo o grau e severidade da doença. Objetivos 1) Investigar a prevalência de SAOS em grupos específicos de indivíduos hipertensos; 2) Investigar se há melhora dos sinais e sintomas da hipertensão arterial com o tratamento da SAOS;3) Investigar se há melhora na qualidade de vida dos sujeitos após o tratamento da SAOS. Material e Métodos Foram aplicados os questionários Escala de Berlim para triagem dos sujeitos com Ronco e SAOS e a escala de sonolência de Epworth (ESE). Também serão coletados dados antropométricos como peso, altura, Índice de Massa Corpórea (IMC), circunferência cervical e abdominal, avaliação do tipo de palato, Classificação de Mallampatti modificado, tonsilas, Classificação de Angle, avaliação de Perfil facial e gênero. Nos pacientes selecionados pelas avaliações acima, serão encaminhados para exame Otorrinolaringológico (ORL), solicitação do exame de polissonografia (PSG) e seleção de

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tratamento que poderiam ser: aprelhos intra-orais de avanço mandibular (AIO), Aparelho de Pressão Positiva de Ar (CPAP), terapia cirúrgica e/ou combinação de mais de um tipo de terapia.

“demorou para dormir” (P1), “incomodo da interface” (P2), “acordou durante o exame” (P3) e “sensação de fobia” (P4). A análise estatística baseou-se nos testes Mann-Whitney, Fisher e Qui-quadrado.

Resultados

RESULTADO

Foram abordados 65 pacientes hipertensos e dentre estes 25 foram avaliados pelo médico ORL e 17 realizaram também o exame de PSG, destes, o montante de 9 pacientes apresentaram SAOS leve, 5 moderada e 3 grave. Foram instalados 6 AIO, 2 CPAPs, 2 cirurgias de desobstrução de via aérea superior e 1 paciente recebeu combinação de terapias: 1 AIO þcirurgia. Após um ano de adesão dos pacientes ás terapias, estes serão reavaliados e serão revistos todos os dados e comparados com os dados iniciais.

O grupo E apresentou maior eficiência do sono (EF-S) (po0,008) e diminuição no tempo total de titulação (TT-TIT) (po0,000). Houve correlação negativa entre tempo total de titulação (TT-TIT) e EF-S. As questões: P1, P2, P3 e P4 (p o0,0001) apresentaram diferença quando comparados grupo E com grupo C. A escolha da interface nasal foi maior (p o0,0001) no grupo E.

http://dx.doi.org/10.1016/j.slsci.2016.02.050

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DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE ADAPTAÇÃO DE INTERFACE NASAL E ORONASAL PRÉ EXAME DE POLISSONOGRAFIA PARA TITULAÇÃO DE CPAP

CONCLUSÃO O protocolo de adaptação aplicado interferiu positivamente na escolha da interface de maior conforto para realização do exame. A qualidade do sono foi melhor, evidenciada pelo aumento da eficiência do sono. Foi possível definir a pressão positiva em menor tempo. Os desconfortos avaliados pelas questões aplicadas após o exame foram diminuídos significativamente com a aplicação do protocolo. http://dx.doi.org/10.1016/j.slsci.2016.02.051

Kelly Cristina Ferrarezi, Agrício Nubiato Crespo, Edilson Zancanella UNICAMP UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS E-mail address: [email protected] (K.C. Ferrarezi)

Resumo

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DETERIORO DE LA CALIDAD DE VIDA ASOCIADA A TRASTORNOS DEL SUEÑO Y LUGAR EN LA JERARQUIA ORGANIZACIONAL EN TRABAJADORES A TURNOS

INTRODUÇÃO

Juan Carrillo, Mariana Dastres

A efetividade do tratamento da síndrome da apnéia obstrutiva do sono (OAS) com emprego da pressão aérea positiva aplicada nas VAS (continuous positive airway pressure – CPAP) é dependente do ajuste da pressão realizado em um segundo exame de polissonografia. Apesar de efetivo, a adesão ao CPAP é variável, sendo a intolerância à interface um problema clínico comum. Na maioria dos casos o paciente tem seu primeiro contato com o a interface na realização do exame de polissonografia de titulação.

INSTITUTO NACIONAL DEL TÓRAX E-mail address: [email protected] (J. Carrillo)

OBJETIVO Avaliar a influência do protocolo de adaptação da interface e educação sobre CPAP, na escolha da interface de maior conforto e na realização do exame de polissonografia para titulação da pressão. MÉTODO Estudo randomizado de 60 pacientes, de ambos os sexos, com idade maior ou igual 18 anos, portadores de OAS de grau moderado e intenso diagnosticada pelo exame de polissonografia basal, com indicação de CPAP para o tratamento. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Estudo (E) (n¼30) e controle (C) (n¼30). Após definir a interface, o paciente recebeu orientações quanto à pressão positiva, ao exame e possíveis desconfortos. Os pacientes do Grupo E utilizaram a interface com o aparelho calibrado nos parâmetros: pressão 6 cm de H2O; pressão de início 4 cm H2O; rampa de 20 minutos (min). Pelo período 15 min, pausa, mais 20 min de uso. O grupo C não teve a intervenção do protocolo. Ao término do exame os pacientes dos dois grupos responderam as seguintes questões:

Resumo Introducción El trabajo en turnos está asociado con enfermedades metabólicas, cardiovasculares y mayor accidentabilidad. Hay menos evidencia sobre el deterioro de la calidad de vida que sufren los trabajadores en sistemas de turnos y el lugar que ocupan en la organización. Metodología En un programa de salud laboral, se realizó un estudio transversal en trabajadores de un hospital público en Santiago, Chile. Según el horario de trabajo se los clasificó en trabajador diurno (TD) o trabajador a turnos (TT). A todos los sujetos estudiados se les realizó una evaluación médica, incluidas mediciones antropométricas. Según los resultados del Cuestionario Berlín (CB), se clasificaron en bajo riesgo (BR) o alto riesgo (AR) de síndrome de apnea obstructiva del sueño (SAOS). De acuerdo a su horario de trabajo y al resultado del CB se los clasificó en 4 grupos: TD/BR (Grupo 1, n¼97), TD/AR (Grupo 2, n¼69), TD/BR (Grupo 3, n¼66), y TD/AR (Grupo 4, n¼75). También se aplicó la Escala de Somnolencia de Epworth (ESE) y el Cuestionario de Calidad de Vida SF-36 versión 1.0 (SF-36v1.0), del cual se utilizaron las medidas de resumen, Salud Física (SF) y Salud Mental (SM), para el análisis estadístico realizado mediante un test de ANOVA.