S18
r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 1):S1–S44
3. Medeiros MMC, Oliveira BMGB, Cerqueira JVM, Quixada RTS, Oliveira IMAX. Correlac¸ão dos índices de atividade da artrite reumatoide e concordância dos estados de atividade da doenc¸a. Rev Bras Reumatol. 2015;55:477–84. 4. Anderson JK, Zimmerman L, Caplan L, Michaud K. Measures of Rheumatoid Arthritis Disease Activity. American College of Rheum. 2011;63:S14–36. 5. Smolen JS, Aletaha D, Bijlsma JWJ, Breedveld FC, Boumpas D, Burmester G, et al. Treating rheumatoid arthritis to target. Ann Rheum Dis. 2010;69:631–7.
http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2017.06.032 PO30 CRIOGLOBULINEMIA SECUNDÁRIA À ARTRITE REUMATOIDE: RELATO DE CASO I.K. Bixner a , N.S. Barrios a , C. Spanholi a , L.S. Freitas b , R.M. Copês a a
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil b Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil Introduc¸ão: Crioglobulinas são imunoglobulinas que precipitam a temperaturas abaixo de 37 ◦ C, e dissolvem após reaquecimento. A crioglobulinemia pode levar a obstruc¸ão microcirculatória e vasculite por imunocomplexos, tendo como principal manifestac¸ão a púrpura palpável. Manifestac¸ões menos frequentes incluem vasculite, glomerulonefrite membranoproliferativa, neuropatia periférica e artrite não erosiva. A principal causa de crioglobulinemia é a hepatite C, mas também se associa a doenc¸as autoimunes (Síndrome de Sjogren e o Lupus Eritematoso Sistêmico), sendo incomum na Artrite Reumatoide (AR). Descreveremos um caso de crioglobulinemia associada à AR. Relato de caso: Mulher portadora de AR foi admitida com quadro de exacerbac¸ão da doenc¸a e importante limitac¸ão funcional. Estava em uso de Prednisona 20 mg e Azatioprina devido pneumonite intersticial prévia. A paciente apresentava poliartrite crônica, alterac¸ão dos níveis pressóricos e edema de membros inferiores. Realizada investigac¸ão evidenciando Proteinúria 24 horas: 3100 mg, Fator reumatoide positivo em altos títulos, Anti-CCP positivo, FAN negativo, sorologias para hepatite B, C e HIV negativas, Anti-DNA e perfil ENA negativos, C3 normal, C4 < 8, com Crioglobulinas positivas, Ultrassonografia de rins normal. O conjunto de alterac¸ões levou-nos ao diagnóstico de AR com Crioglobulinemia secundária, sendo solicitado Rituximabe para controle da doenc¸a. Discussão: Bekavac et al. descreveram 29 casos de crioglobulinemia em pacientes com Artrite reumatoide sem evidência clínica da doenc¸a, sendo o subtipo III o mais comum. Concluíram que a frequência de detecc¸ão de crioglobulinas nesses pacientes é maior que a previamente reportada e é essencial no entendimento da patogênese da doenc¸a. Descrevemos aqui o relato de uma paciente com AR e acometimento renal com proteinúria, mas sem manifestac¸ões clássicas da doenc¸a, dificultando o diagnóstico. Somente após extensa investigac¸ão detectou-se crioglobulinemia associada à AR. A este fato se deve a importância do relato desses casos, para
auxiliar no diagnóstico de outros pacientes e estudar melhor a fisiopatologia da doenc¸a.
further reading
1. Liapis K, Chung Y, Akhtar W, Taussig D. A patient with rheumatoid arthritis, cryoglobulinaemia, and an “accidental” finding. BMJ. 2014;348:g2701. 2. West SG. Rheumatology Secrets. 3 edition Philadelphia: Elselvier; 2014. 3. Belkavac J, Varas MA, Ardiles A, Aris H, Parra MA, Orellana J, et al. Cryoglobulins in rheumatoid arthritis: exhaustive detection, immunochemical findings and clinical expression. Rev Med Chil. 1994;122:180–5.
http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2017.06.033 PO31 CRIOTERAPIA LOCAL SUBCRÔNICA POR APLICAC¸ÃO DE GELO OU SPRAY DE GÁS INIBE A VIA LOCAL E SISTÊMICA DE IL-6 E IL-17 NA ARTRITE INDUZIDA POR ADJUVANTE X. Guillot a , H. Martin b , K. Maguin-Gaté b , S. Py c , C. Demougeot b , D. Wendling d , D. Peres e , N. Tordi e a Service de Rhumatologie, CHRU de Besanc¸on. PEPITE EA 4267. FHU INCREASE, Université Bourgogne Franche-Comté (UBFC), Besanc¸on, Franc¸a b PEPITE EA 4267, FHU INCREASE, Université Bourgogne Franche-Comté (UBFC), Besanc¸on, Franc¸a c INSERM-CIC 1431, FHU INCREASE, CHRU de Besanc¸on, Besanc¸on, Franc¸a d Service de Rhumatologie, CHRU de Besanc¸on, EA 4266, Université Bourgogne Franche-Comté (UBFC), Besanc¸on, Franc¸a e PEPITE EA 4267. Exercice. Performance, Santé et Innovation - EPSI, Université Bourgogne Franche-Comté (UBFC), Besanc¸on, Franc¸a Palavras-chave: Crioterapia; Artrite; Citocinas
Introduc¸ão: A crioterapia é amplamente usada em tratamento adjuvante e sintomático de doenc¸as reumáticas inflamatórias com um baixo nível de evidências. Objetivo: Avaliar os efeitos locais e sistêmicos de duas técnicas de crioterapia local (gelo - GE; spray de gás - GazF) nas variáveis clínicas (escore artrítico e diâmetro de tornozelo) e biológicas (níveis local e sistêmico das IL-6, IL-1, IL-17A, TNF-␣) na artrite induzida por adjuvante (AIA) Métodos: Ratos Lewis machos AIA (dia 0 - injec¸ão Mycobacterium butyricum na cauda) foram tratados (dia 11-24) por 30 minutos de GE (n = 10) ou por 2 minutos de GazF (n = 9) em ambas as patas traseiras (PT) 2x/dia durante 14 dias, ou não tratados (n = 10; grupo controle - GC). As PT foram maceradas (dia 24) para medir os níveis de citocina local (Q-RT-PCR) e no plasma (Multiplex; ELISA).